O tráfico de drogas não conhece fronteiras geográficas ou barreiras culturais. O narcotráfico é um problema global que afeta a segurança, a saúde, o meio ambiente e os direitos humanos de milhões de pessoas em todos os países, independentemente de seu tamanho ou localização. Nesse sentido, este usualmente se aproveita das vulnerabilidades dos países, das crises humanitárias, da corrupção e da falta de cooperação internacional para conseguir movimentar trilhões de reais através de um mercado que só vem crescendo desde os anos 90 [1].

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Com o surgimento de novas drogas sintéticas, utilizando-se do avanço da tecnologia para seu desenvolvimento, vem mostrando que a ciência e a engenhosidade humana estão gerando compostos mais complexos que desafiam os métodos tradicionais de detecção e regulamentação [2]. Essas drogas vêm trazendo desafios significativos para a saúde pública, como evidenciado pelo alarmante aumento nas estatísticas de overdose e pela falta de um protocolo para lidar com os efeitos desconhecidos. Em 2021, os Estados Unidos testemunharam um marco sombrio, sendo o primeiro ano em que mais de 100 mil pessoas perderam suas vidas devido a overdoses, destacando a urgência de abordar não apenas o tráfico de drogas, mas também a crescente crise de dependência química que assola comunidades em todo o mundo [3].

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Tendo em vista a realidade vivida nas últimas décadas pela sociedade brasileira, americana e de todo o mundo, fica claro que o tráfico internacional de drogas e o surgimento de novas drogas sintéticas são fenômenos dinâmicos e complexos, que exigem respostas integradas, efetivas e baseadas em evidências. Sendo assim,  a cooperação internacional através da INTERPOL, não apenas amplia a capacidade de monitorar e combater as redes criminosas em escala global, mas também fortalece a eficácia das operações de segurança, proporcionando uma resposta mais ágil e adaptável diante da evolução das ameaças [4].